domingo, 24 de fevereiro de 2008

QUE FAZER COM A MINHA BIBLIOTECA?

via REVERENTIA de HNO em 18/02/08
O meu antigo colega Eurico de Barros que, para além de escrever em diversos órgão de comunicação, mantém com todos nós mesa neste recomendável espaço escreveu este fim-de-semana (dia 16) uma notável crónica sobre o que fazer com as bibliotecas (o título é aquele que serve de entrada a este postal), tema que, de quando em vez, afecta todos quantos gostam de ler e, ao longo da vida, ao invés de adquirirem "fashion trash", vão com persistência e carinho construindo as suas bibliotecas. São elas dádivas de ilustração, companheiras fidelíssimas de alegrias e sólidos carvalhos que tantas vezes nos recebem em momentos de tristeza ou enfado. Mantém connosco uma relação de total cumplicidade e jamais nos falham... Lícito é pois que, nos interroguemos sobre o que lhes acontecerá quando formos "desta para melhor".
Questionava-se o Eurico sobre as obras de um indivíduo que foram passadas a patacos pela família que as distribuiu generosamente (às vezes nem sequer é o caso...) por alfarrabistas lisboetas (embora tal tenha um aspecto positivo: o de recolocar em circulação o que a outros, quiçá a nós, aproveitará).
Como ele diz e bem, ou se consegue inocular o virus a um descendente que a estime ou então propõe uma espécie de funeral bibliófilo viking: uma pira dos nossos livros no topo da qual sejamos imolados até só restarem cinzas.
Confesso que a ideia e a imagem são sugestivas...

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