sexta-feira, 25 de junho de 2004

Os namorados e o meu vouerismo

Adiante de nós numa outra fiada dos bancos um casal de namorados namoriscava.
Não havia mais ninguém nas redondezas. Pelo canto do olho e à distância de uns 10 metros, observava o casalito. Chamou-me a atenção o facto da rapariga, que se sentava sobre o jovem, movimentar o seu corpo e o braço direito para cima e para baixo. Desconfiei que estivesse a esfregar-se nela própria ou estivesse a manipular o instrumento do rapaz e que isso era feito em contacto directo com as carnes. Ao fim de muito tempo nestes propósitos, a jovem elevou o braço e continuando a beijar o moço enlaçou-o pelas costas e pescoço. Depois, trocaram de posição, ela por baixo e ele por cima dela.

A senhora com a sua mão e a do namorado sobre a braguilha das suas calças de ganga

De repente, descubro um casal de namorados sentados num banco de esquina e instantaneamente olho para a braguilha da jovem que envergava umas calças de ganga. Ela tinha as mãos por entre as pernas. Demorei-me no olhar, pois pensava que a mão do namorado também deveria estar por perto. E estava. Quando descubro isto, em segundos, reparo que o jovem está a olhar para mim. Creio que os jovens ou o casal de trintões pois, pareceu-me que já não se tratava de um casalito de namoradinhos, estavam a friccionar a zona pélvica feminina e ela atrapalhou-se quando me aproximei de repente. A sua atrapalhação tornou-se notada de mim e isso fez-me descobrir que também o namorado tinha a mão no entre-pernas da namorada, possivelmente, em contacto directo com as carnes moles.

Rui Moio

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